Esta foi a mensagem do culto de ontem.
Na verdade, a mensagem foi sobre servir a Deus por meio da nossa atividade profissional. Este é um assunto que sempre me interessa muito.
Ontem aprendi o que na verdade eu já sabia, mas nunca tinha ouvido da forma como foi dito. Que para servirmos a Deus não precisamos estar envolvidos em alguma atividade diretamente ligada à igreja, nem engajados em algum projeto social. O projeto de Deus em nosso trabalho não é nos fazer escravos de um sistema ou do consumismo, muito menos nos fazer infelizes. Mas sim fazer com que, através de nós, a ordem seja dada em meio ao caos. Vivemos dias em que o que mais vemos são situações de corrupção, fraudes, desordem, violência, descofiança, desavenças e o nosso papel diante de tudo isso é levar a ordem onde há desordem, organizar o que está caótico, a paz onde há violência, a honestidade onde só há descofiança e desavença.
Podemos servir a Deus através da nossa atividade profissional, seja ela qual for. A própria palavra nos diz que somos luz deste mundo e sal desta terra. Então, onde quer que estejamos e fazendo qualquer atividade que seja, devemos levar o conhecimento, a capacitação e a sabedoria que o próprio Deus nos deu, por seu amor e misercórdia.
Confesso que há algum tempo tenho encarado meu trabalho como um fardo pesado demais. Tenho exercido minhas atividades não com a dedicação e concentração que elas precisam. Diante de tantas injustiças que vejo todos os dias, lidando com pessoas de todos os gêneros e níveis, confrontada quase que diariamente com meu próprio ego e vontade própria, diante de tudo isso é muito difícil enxergar meu trabalho como um instrumento de Deus para servi-lo.
Por isso tudo a mensagem de ontem foi especial. Tocou-me profundamente. E me ensinou a enxergar as coisas sob uma perspectiva diferente. Ensinou-me também o que quer dizer quando a Bíblia nos diz que o que quer que façamos, façamos para o Senhor. Assim, fica muito mais fácil.
Confesso que será bem mais fácil pensar que Jesus é o meu verdadeiro patrão, o único capaz de me conhecer e reconhecer, não pelo o que eu faço, mas pelo que realmente eu sou!
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