quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Sol, cadê você???




Não aguento mais essa chuvinha chata, típica garoa de São Paulo. Céu nublado, friozinho e uma vontade imensa de fazer nada. E ainda tem que ir pra faculdade??? C-O-M-O A-S-S-I-M?!

Cadê a primavera colorida, viva e agradável que tanto esperava??

Sol, mostra sua cara só um pouquinho....to com saudade de usar regatinhas, bermudas, ficar bem a vontade......

Não perturbe.




Hoje eu tô com a paciência bem curta pra algumas coisas.


Estou meio P da vida com algumas situações. Sabe aqueles dias que vc se sente a "boba da corte"? Então, é mais ou menos isso. Deve ser TPM, só pode ser!

Minha vontade hoje era colocar em minha testa a placa "NÃO PERTURBE" e sair por aí. Apertar o botão "Off" e me desligar de tudo e de todos. Na verdade mesmo, a vontade é apertar a tecla "foda-se" mesmo e aí fica tudo ok. Pena que eu não consigo!

Pena é que a vida não seja tão simples como um computador, senão teclaria "Ctrl+Alt+Del" e gerenciava todas as minhas "tarefas" e aquelas que me tiram a paciência seriam facilmente finalizadas. Bem facinho!

Mas, a vida não é assim. Não temos teclas nem botões, muito menos um manual de instruções que nos ajudem a lidar com alguns erros que insistem em piscar em nosso "monitor".

Mas beleza. Engulo meu mau humor e minha raiva do mundo e sigo nos meus relacionamentos sociais. Afinal, a gente precisa deles. Fazer o que?

Maldita TPM!











quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Do blog da Silmara

Pra variar, ao ler o blog da Silmara Franco, AMEI o post publicado. E com pedido de licença e os devidos créditos, coloco aqui no meu canto o post de hoje da Sil.


"Qual foi a última vez que você disse não? Mas não em uma frase qualquer, do tipo “Não vi a novela ontem” ou “Você não pode ir brincar lá fora”, nem “Hoje não posso sair com você”. Fáceis demais, essas.
Quero saber é daquele não proclamado em respeito à sua opinião, à sua vontade, aos seus limites. O inesperado não, tomando meio mundo de assombro, quando todos juravam que seria (mais) um sim seu. Um não firme, sem vacilo e, contudo, cheio de carinho (ou nem tanto). O não repleto de coragem e vazio de medo. Nana-ni-na-não, dito com propriedade a alguém que se acostumou demais ao sim. Um não de cinema, com direito a um ou mais queixos caídos lhe assistindo. Vale até aquele não de muitos decibéis em plena madrugada, marcando de vez a aurora da sua vida.
Confesse: faz tempo.
O sim é irmão mais velho do não. Irmão de olho azul: a gente insiste em achá-lo mais bonito e mais simpático que o caçula. E o não, que não é o primogênito, nem tem olho claro, nem é tão legal, fica lá, negado num canto da vida. Tímido, demora a entrar em campo, e geralmente só o faz quando a coisa está feia mesmo. E às vezes pode ser tarde. É do tipo que desconhece seu poder, até mostrar que sabe fazer gol, virando o jogo nos quarenta e quatro do segundo tempo. É aquele sujeito que tem umas idéias diferentes, mas que, com jeitinho, aprende a se impor e passa a ser respeitado na roda.
Todo não, assim como todo sim, tem seu preço. A diferença é que o não costuma ser pago à vista, enquanto o sim acaba parcelado, geralmente em mais vezes do que se pretendia. Um costuma ser mais em conta que o outro, embora isso dependa da lógica do mercado, que às vezes não tem lógica alguma.
É o sim quem torna oficial – e presunçosamente eterno – um amor. Mas é o não quem decreta seu fim. O sim é quase uma promessa de vida no coração. O não são as águas de março que fecham o verão. Juntos, os dois movem o mundo.
Na semana ainda na metade, pense na pergunta que a primavera faz. Vale tudo para descobrir com quantos nãos se faz um sim, e quantos sins estão por trás de um bom não. Só para saber qual dos dois irmãos tem tomado mais conta de você. Pelo sim, pelo não."


Sil, mais uma vez, amei o seu texto. Aliás, amo tudo que vc escreve!


Quanto aos "nãos", com o tempo a gente aprende a dizê-los. Alguns são bem difícies, custam caro, têm consequências, mas são extremamente necessários. Muitas vezes, precisamos dizer não a alguém ou a alguma coisa, para podermos dizer sim a nós mesmos. Renunciar coisas para ganhar outras.


Li um comentário no blog da Silmara sobre este post em que a pessoa cita a música do Kid Abelha que diz assim: “Dizer não é dizer sim/ saber o que é bom pra mim/ não é só dar um palpite/ é mostrar o meu limite”.

Acho que isso diz tudo. Nada a acrescentar.

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Bem vinda Primavera!!!




Hoje começa a primavera!

Amo a primavera...parece que tudo fica mais claro, mais leve, mais bonito.

Parece que a primavera traz consigo a esperança de um novo tempo, uma nova estação pra nossa vida também.

Que as flores nasçam não só na paisagem, mas na nossa vida também. E que elas tragam a beleza, o perfume, a alegria, o aroma de uma nova estação. E que junto com elas, nasçam novos sonhos e a esperança de coisas novas e boas! E aqueles sonhos adormecidos, esquecidos renasçam na primavera que chega, e se fortaleçam para se tornarem realidade.

Seja bem vinda primavera!




quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Sou eu de novo, pai.

Pai, pensando bem, a saudade ainda dói sim.
Acabei de receber um email do Nê, ou Mano como vc o chamava, e confesso que isso remexeu muita coisa que estava guardada no meu peito e na minha memória.
E você não vai acreditar, ele me mandou a mesma música que cantei o dia todo pra você hoje. Não é incrível??!!! Olha só a letra:
"Não sei porque você se foi
quantas saudades eu senti
e de tristezas vou viver
e aquele adeus não pude dar
Você marcou a minha vida
viveu, morreu na minha história...
E eu gostava tanto de você
gostava tanto de você..."
Eu não pude passar tanto tempo com você e nem te conhecer como o Nê (mano) te conheceu e sinto muito, muito por isso. Eu queria muito saber do que você gosta, ouvir sua risada outra vez, passear com você de mãos dadas por aí. Queria que você tivesse me levado pra conhecer o mar e brincar de castelo na areia comigo. Queria que você comemorasse meus aniversários todos os anos e me enchesse de mimos e carinhos. Queria que você visse minha barriga crescendo quando ficar grávida. Queria muito que você segurasse meu filho no colo quando ele nascesse. Queria que meu filho tivesse alguém pra chamar de vô, o que eu nunca tive.
Pai, tem um nó enorme na minha garganta querendo sair a todo custo. Quero chorar feito criança. Quero voltar a ser criança outra vez, só pra poder ter a sensação de te ter de novo.
"E eu, gostava tanto de você
gostava tanto de você..."

Pai.





Hoje faz 18 anos que você se foi.

Passei muito tempo da minha vida perguntando porque você foi tão cedo, me deixou pequena e não ficou aqui pra me proteger e me ensinar as coisas que eu teria que passar na vida.

Eu senti sua falta, senti falta da sua proteção e da segurança que tínhamos com você. Hoje tenho consciência de que talvez você não tenha sido um modelo exemplar de marido e pai, mas naquela época você era o meu herói e eu sabia que, estando com você, nenhum mal me aconteceria e nada me faltaria.

A sua ida deixou um vazio que, por muito tempo, nada podia preencher. As dificuldades que passamos, os problemas que enfrentamos sem você aqui me deixaram desesperadas por um longo período.

Hoje, reconheço que a sua ausência me tornou a pessoa que sou hoje. Quando você foi embora, tive que aprender a viver de outra forma. Vendo minha mãe sofrer, entendi que eu precisava ser forte para ajudá-la. Não podia me comportar de forma a deixá-la ainda mais preocupada e atordoada. E, assim, tive que amadurecer na marra! Não que tenha sido ruim, mas por muito tempo vivi trancada dentro de mim mesma.

Talvez por isso tenha me tornado assim, meio independente, pró-ativa. Tive que aprender a ir atrás daquilo que eu queria. E tive que aprender que nem tudo que eu queria eu podia. Comecei a trabalhar cedo, coisa que tenho certeza que você não permitiria, mas a necessidade me obrigou a fazer uns bicos de garçonete nos finais de semana.

Passei todos os momentos imaginando como seria se você estivesse ali naquela hora. Na minha formatura da 8ª série. No meu aniversário de 15 anos. Na formatura do colegial, na hora da valsa. Quando arrumei meu primeiro namorado, ficava imaginando a sua reação. Quando consegui meu primeiro emprego de verdade. Quando passei no vestibular. Quando casei, você não estava lá pra entrar comigo na igreja e nem ver como eu estava linda naquele dia! Mesmo que em nenhum desses momentos tenha demonstrado tristeza ou nem tenha comentado com ninguém a seu respeito, mesmo assim, você estava em meus pensamentos em todos eles.

Eu aprendi a viver com a sua ausência. Passamos muito pouco tempo juntos e tenho vagas lembranças desses momentos. Não me lembro mais da sua voz, mas seu sorriso e seu cheiro permanecem frescos na minha memória.

Eu não sei quem eu seria se você ainda estivesse aqui, mas gosto da pessoa que sou hoje. E gostaria muito que você me conhecesse assim, como sou, e que gostasse e se orgulhasse de mim e de quem me tornei.

Com a sua ausência trilhei caminhos que, talvez se você ainda estivesse aqui, eu não percorreria. Vivi momentos que seriam diferentes com a sua presença. Mas aprendi a gostar da história que construí na sua falta. Não que não tenha sofrido. Não que não tenha sentido sua falta muitas vezes. Mas acho que meu coração aprendeu a viver sem você. Ele, depois de algum tempo, finalmente entendeu que você não estaria mais aqui pra me dar colo e paparicar, que não teria mais o chamego e o mimo da “menininha do papai”.

Enfim, 18 anos se passaram e como tudo na vida, passa. A saudade não dói mais. Restaram apenas lembranças e um mundo de possibilidades, pois tenho que conviver sempre com o “se”. Se você estivesse aqui, se você visse, se você ouvisse, se, se, se...

Eu não sei porque a gente precisa morrer. Por mim, ficaríamos aqui, desse lado da vida, para sempre. Seríamos imortais e teríamos todo o tempo do mundo para fazer as coisas que a morte interrompe em nossas vidas.

Se um dia a gente se encontrar de novo, a gente senta num lugar bem gostoso, pode ser de frente para o mar se você gostar, e conversa horas a fio. Quero te contar tudo que me aconteceu na sua falta, quero que você me conheça de novo e me ame como eu sou. Quero ouvir sua opinião, saber o que você pensa, conhecê-lo de novo também. E quem sabe, aí do outro lado da vida, a gente tenha tempo de sermos pai e filha outra vez. Mas agora, para sempre.

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Encerrando ciclos

Recebi esta mensagem por email e achei tão linda que resolvi colocar aqui também:
"Sempre é preciso saber quando uma etapa chega ao final.Se insistirmos em permanecer nela mais do que o tempo necessário, perdemos a alegria e o sentido das outras etapas que precisamos viver...

Encerrando ciclos, fechando portas, terminando capítulos. Não importa o nome que damos, o que importa é deixar no passado os momentos da vida que já se acabaram...

Foi despedida do trabalho? Terminou uma relação? Deixou a casa dos pais? Partiu para viver em outro país? A amizade tão longamente cultivada desapareceu sem explicações?

Você pode passar muito tempo se perguntando por que isso aconteceu...Pode dizer para si mesmo que não dará mais um passo enquanto não entender as razões que levaram certas coisas, que eram tão importantes e sólidas em sua vida, serem subitamente transformadas em pó...
Mas tal atitude será um desgaste imenso para todos: Teus amigos, Teus filhos, teus irmãos, todos estarão encerrando capítulos, virando a folha, seguindo adiante, e todos sofrerão ao ver que você está parado...

Ninguém pode estar ao mesmo tempo no presente e no passado, nem mesmo quando tentamos entender as coisas que acontecem conosco..

O que passou não voltará... Não podemos ser eternamente meninos, adolescentes tardios, filhos que se sentem culpados ou rancorosos com os pais,amantes que revivem noite e dia uma ligação com quem já foi embora e não tem a menor possibilidade de voltar.

As coisas passam, e o melhor que fazemos é deixar que elas realmente possam ir embora...
Por isso é tão importante (por mais doloroso que seja) destruir recordações, mudar de casa, dar muitas coisas para orfanatos, vender ou doar os livros que tem...

Tudo neste mundo visível é uma manifestação do mundo invisível, do que está acontecendo em nosso coração e o desfazer-se de certas lembranças significa também abrir espaço para que outras tomem o seu lugar.

Deixar ir embora, soltar, desprender-se... Ninguém está jogando nesta vida com cartas marcadas, portanto às vezes ganhamos e às vezes perdemos.

Não espere que devolvam algo, não espere que reconheçam seu esforço, que descubram seu gênio, que compreendam seu amor...

Pare de ligar sua televisão emocional e assistir sempre ao mesmo programa, que mostra como você sofreu com determinada perda: isso o estará apenas envenenando, e nada mais...

Não há nada mais perigoso que rompimentos amorosos que não são aceitos, promessas de emprego que não têm data marcada para começar, decisões que sempre são adiadas em nome do "momento ideal".

Antes de começar um capítulo novo, é preciso terminar o antigo: diga a si mesmo que o que passou, jamais voltará!

Lembre-se de que houve uma época em que podia viver sem aquilo, sem aquela pessoa.

Lembre-se que nada ou ninguém é insubstituível, um hábito não é uma necessidade.

Pode parecer óbvio, pode mesmo ser difícil, mas é muito importante.

Encerrando ciclos, não por causa do orgulho, por incapacidade, ou por soberba, mas porque simplesmente aquilo já não se encaixa mais na sua vida.

Feche a porta, mude o disco, limpe a casa, sacuda a poeira.

Deixe de ser quem era, e se transforme em quem você é."

SONIA HURTADO
(Jornalista Colombiana)

12/09/1982




Foi o dia que eu nasci. E este ano completei 27 anos.

É bom e ao mesmo tempo é estranho. Parece que ontem eu ainda tinha 15 e nem conseguia me imaginar com 27.

Aos 15 não via a hora de passar dos 20. Parecia que a vida só seria legal depois disso. E quando cheguei aos 25 queria voltar no tempo e ter 15 de novo!

Sinto saudades da minha adolescência, não porque era mais feliz, mas pela despreocupação com muitas coisas.

A passagem do tempo às vezes dá um certo medo, mas gosto mais de mim hoje do que gostava ontem. E acho que isso é o que importa. E espero que seja assim sempre.

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

A morte.





Ontem faleceu o pai da minha amiga zóiuda Sheiloca.


Ao receber seu telefonema ontem no meio da tarde dando a notícia, relembrei os momentos vividos há tantos anos atrás, quando também perdi meu pai.


Sempre fico meio embaraçada nessas horas, sem saber o que falar, como agir, porque sei que nada que possamos fazer ameniza a dor e o sofrimento da perda. A ligação de ontem não foi como de costume, cheia de brincadeiras, risadas e alegria. Veio carregada de choro, lágrimas e muita, muita dor. Mas houve uma ligação, e é isso que importa na verdade. Saber que temos amigos pra essas horas em que o chão parece se abrir na nossa frente e nos suga para baixo, é realmente reconfortante.


Hoje nos vimos, nos abraçamos, choramos juntas. Hoje a sua dor também foi minha e me fez reviver a dor que também senti há 18 anos atrás. Sei que a vida não será fácil daqui pra frente, principalmente agora no começo, até acostumar com a idéia de não ter mais aquela pessoa todos os dias, de não ter mais o abraço, o beijo, o conselho, o colo. Mas um dia essa dor muda de nome, vira uma saudade carregada de boas lembranças. E é isso que temos que levar conosco sempre, as boas lembranças, o tempo que passamos juntos daqueles que amamos e que, por certo período, nos fizeram muito felizes.


Momentos assim me fazem pensar no que realmente vale a pena. Temos tanta coisa em mente, mas será que tudo vale a pena?


E a vida segue como um livro. De repente, um ponto. Uma nova página. Um novo capítulo. A história já foi escrita, mas não sabemos como nem quando vai terminar. E assim, em meio aos pontos, vírgulas, parágrafos e páginas, temos que nos adaptar àquilo que nos é proposto e continuar. Até o dia em que a nossa história também chegará ao fim. A história é nossa, mas não nos pertence. Não conseguimos escrever como queremos, não podemos mudar o que gostaríamos, não podemos criar o fim que desejamos. E acho que esse é o grande mistério da vida.


Eu acho que devia ser lei, pai e mãe só podem morrer depois dos 100 anos. E esses anos deveriam ser vividos cheios de saúde, sem sofrimento, para que pudéssemos aproveitar juntos todas as fases da vida. Ta aí uma coisa que acho que nunca vou conseguir entender, a morte.

7 de Setembro

Nada como um feriado prolongado!!!

Fomos pra Londrina no sábado, passar um tempo em família. Não teve badalações e nem muitas visitas, mas sempre vale a pena ficar perto de quem a gente ama. Faz bem pra alma, recarrega as energias pra continuar o dia a dia!

Curti muito meus pimpolho que eu amo tanto. Curti a Zuca, a mais nova integrante da família, um "projeto" de cachorro! Linda, dengosa e deliciosa.

Fizemos uma mini comemoração do meu aniversário, ganhei presentes e, melhor do que isso, ganhei muito carinho.

Eu, mami e os pimpolhos!

A fofa da Zuca. "Nega gotosa da minha vida!"

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Hoje eu li isso e achei lindo.

Naquele dia tomei um tombo

E assim, naquele dia que parecia como outro qualquer, meu mundo tornou-se cinzento.
E assim, naquele dia que parecia como outro qualquer, decidi que o meu maior triunfo seria sobre mim mesmo.
Aprendi que as quedas são estímulos para que aprendamos a levantar, com dignidade e com coragem.
Aprendi que para olhar o mundo, é preciso estar no chão. Eu só o conhecia do alto da minha arrogância.
Descobri que nunca tinha questionado se minhas ambições incluíam a ética.
Aprendi que nada nos acontece por acaso. Sempre há um “para quê”.
Descobri as caras feias que eu estava vendo nada mais eram que meus reflexos em milhares de espelho.
Naquele dia descobri que meus rivais e meus desafetos eram apenas ameaças à minha insegurança.
As sombras que me seguiam nada mais eram do que o reflexo negro da minha alma.
Descobri que carregava em mim um Ego muito maior que eu.
Naquele dia, descobri que eu não era o melhor e que talvez eu nunca tenha sido.
Descobri que as minhas ambições eram fruto da minha enorme onipotência.
Naquele dia, deixei de ser um propagandista dos meus triunfos passados e passei a ser a minha luz do presente.
Aprendi também que de nada serve ser luz se não posso iluminar o caminho dos demais.
Naquele dia, deixei de ser o comercial do meu pseudo-conhecimento e passei a aprender um pouco mais.
Aprendi também que de nada serve saber se não posso compartilhar e legar o conhecimento.
Que para multiplicar o pão de cada dia, é preciso dividí-lo.
Aprendi que o difícil não é chegar lá em cima, e sim continuar a subida.
Aprendi que a vitória duradoura não vem de sopetão. Ela é conquistada por etapas. Eu subi rápido demais, alto demais!
Vi que na luta pelos meus objetivos, o maior é lutar. E que são os caminhos sofridos que nos amadurecem e domam.
Aprendi que posso fazer qualquer coisa e arcar com a responsabilidade das quedas.
Deixei de me importar com quem ganha ou perde, e me importar simplesmente com quem faz.
Decidi ver cada problema como uma oportunidade para aprender a achar soluções.
Decidi não esperar as oportunidades e sim, eu mesmo buscá-las.
Decidi ver cada dia como uma nova oportunidade de recomeçar.
Decidi ver cada noite como um mistério a resolver.
Decidi ver cada deserto como uma possibilidade de encontrar um oásis.
Aprendi que as palmeiras altas e eretas, nos dão uma lição de dignidade e postura, diante das intempéries da vida.
Aprendi que o melhor triunfo que posso ter, é ter o direito de chamar alguém de "amigo".
Descobri que o amor é mais que um simples estado enamorado, "o amor é uma decisão de vida. Vi que não estava protegendo aqueles que eu amo. Quando o bem é precioso demais, todo zelo é pouco. E que eu não sou o bem mais precioso!
Aprendi que a compaixão não é sentimentalismo e sim humanidade.
Naquele dia, aprendi que os sonhos existem para fazer a realidade.
Aprendi que a imagem do inatingível é o que nos aciona para que o busquemos. Tudo para mim foi atingível!
E desde aquele dia já não durmo para descansar simplesmente... durmo para sonhar!
E desde aquele dia já não batalho para triunfar e sim para lutar no combate.
E desde aquele dia já não vivo mais para ganhar e sim para viver.
Para cair...
Para levantar...
Para continuar...
Para chorar...
Para perdoar... Para respeitar... Para amar...
... Para aprender e para decidir sobre quem eu quero ser.

:: Programa Noite & Cia Exibição de segunda a sexta-feira, às 22h30, pela Rede Super de Televisão
Retira do site www.lagoinha.com

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Gente Fina

Recebi esse texto por email e achei que merecia lugar no meu blog. Simplesmente TUDO!
Não sei quem é o autor, mas queria conhecê-lo!
" Gente fina é aquela que é tão especial que a gente nem percebe se é gorda, magra, velha, moça, loira, morena, alta ou baixa. Ela é gente fina, ou seja, está acima de qualquer classificação. Todos a querem por perto. Tem um astral leve, mas sabe aprofundar as questões quando necessário. É simpática, mas não bobalhona. É uma pessoa direita, mas não escravizada pelos certos e errados: sabe transgredir sem agredir. Gente fina é aquela que é generosa, mas não banana. Te ajuda, mas permite que você cresça sozinho. Gente fina diz mais sim do que não, e faz isso naturalmente, não é para agradar. Gente fina se sente confortável em qualquer ambiente: num boteco de beira de estrada e num castelo no interior da Escócia. Gente fina não julga ninguém – tem opinião, apenas. Um novo começo de era, com gente fina, elegante e sincera. O que mais se pode querer? Gente fina não esnoba, não humilha, não trapaceia, não compete e, como o próprio nome diz, não engrossa. Não veio ao mundo pra colocar areia no projeto dos outros. Ela não pesa, mesmo sendo gorda, e não é leviana, mesmo sendo magra. Gente fina é que tinha que virar tendência. Porque, colocando na balança, é quem faz a diferença ".
Acho que sou um pouco gente fina! (sem querer me achar!!!)