sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

Dias ruins

O post do Blog do Mudança que eu acabei de ler falou tudo e mais um pouco, tudo o que eu gostaria de dizer mas não consegui ainda, tudo o que eu tb estou sentindo por dentro mas ainda não consegui pôr pra fora. Por isso merece ser publicado aqui tb. Segue:

Dias difíceis nos sondam. Pais matam filhos, filhos a pais. Guerras e rumores de guerras. Crise financeira como nunca antes visto. A promessa de que um presidente salvará o planeta de todas essas crises. Incertezas, dor, enchentes, pedofilia, escândalos por onde se olha. Irmãos caindo em pecado e causando escândalo por todo lado. Irmãos não se compadecendo e amando os caídos que até outro dia eram como nós, se é que estamos de pé. Pessoas trocando a verdade do Evangelho por prazeres. Golpes nas igrejas, homossexualismo entre irmãos, apostasia.

“Eles estão obscurecidos no entendimento e separados da vida de Deus por causa da ignorância em que estão, devido ao endurecimento do seu coração. Tendo perdido toda a sensibilidade, eles se entregam a depravação, cometendo com avidez toda espécie de impureza.” Judas 1:18.

Realmente estamos em crise. Aliás, estou em crise O dia da volta de Jesus está aí para quem quer ver. Por anos ouvíamos sobre essas coisas e agora que vivemos nelas parecem normais. Coisas da contemporaneidade. Ouvi uma pessoa dizer certa vez: O mundo foi sempre assim, a história se repete, não tem nada de fim dos tempos nisso.

“Devido ao aumento da maldade, o amor de muitos esfriará.” Mt. 24:12.

Crianças são abusadas sexualmente, crescem maltratadas pelas recordações, evitam pessoas, não querem e não sabem dar e receber amor. O amor é confundido com sexo. As pessoas querem amor, logo querem sexo para se sentirem satisfeitas. Não são satisfeitas, a prova disso está no comportamento sexual de hoje. Quem sabe o que é amor? A maldade, as tristezas, os enganos lançaram fora o amor. Tudo muito bem arquitetado. Ninguém mais sabe o nome do vizinho. Nas igrejas reina a vaidade. Tem um monte de gente falando de um palco para as outras fazerem coisas quando não sabem o que é andar com as pessoas, o que elas sentem de verdade. Quantas vezes estive no banco da igreja ou mesmo em casa aos prantos querendo um consolo, um abraço, uma oração e não uma música, um ministro me dizendo o que fazer e deixar de fazer em notas bem arranjadas. Gente, o que está acontecendo?

Tenho medo de abrir o coração para as pessoas, tenho medo de descobrir o que tem no coração das pessoas, tenho medo de mim. Tudo hoje é impessoal. Ministro para você, mas você que se administre com sua vida. Acabou o toque, e quando o toque vem logo vem a desconfiança daquele ato. Não jugo mal as pessoas que caem em pecado, muitas delas estão gritando há muito tempo por ajuda e nós estamos dançando com roupinhas coloridas e esvoaçantes como se a vida fosse um tempo de festa.

Ah Deus, tem misericórdia de nós. Somos muito feios mesmo. Estou como Isaías, sou um homem de lábios impuros e habito no meio de um povo de impuros lábios. Todo mundo tem medo da verdade, a verdade dói, incomoda, embaraça, mas limpa.

Quero desejar a você e a mim que nesse ano eu seja mais verdadeiro com você meu irmão, e que você seja verdadeiro comigo. Que sejamos acessíveis uns aos outros. Quem sabe assim nos fortaleceremos e o amor nos livrará da apostasia.


Um abraço,

Felipe Toller



Pra quem quiser acompanhar o blog do Mudança, o link tá aqui do lado.

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